domingo, 13 de março de 2011

ABSINTO

Sentir a tua ausência tornou hábito meu,
Insuportável absinto, meros momentos enfim!
Tolos devaneios que insistem a me torturar,
Absorvo cada delírio, de memória vaga, nua!

O formato do teu rosto, de sorriso aberto,
Embala os meus dias de suaves recordações
Que satisfaz a alma num gozo interminável,
De êxtase constante, simples e bonito assim!

Tatuaste em mim o teu nome
Em letras coloridas de amor,
Atravessando fundo e sem dor
A marca da paixão insensata!

Chamei por ti e tu me ouviste!
Num largo caminho de amor,
Entrego-me na vida ao sabor,
Da canção inesquecível que marcou!

(Daez Savó)

2 comentários:

  1. Um desabafo com fortes expectativas de reverter a solidão ...
    Coisas de poetas ou artistas pela sua intelectualidade buscava suprir as dores com fugas temporárias.
    Hoje em pleno século XXI os intelectuais suprem
    suas nescecidades com o pensamento e setimento.
    Mas a sensibilidade aumentou porem o controle é
    superior fazendo nossos poetas um encantador bacharel da psicologia.
    Amo esse poema poeta, muitas vezes passamos por
    esse percurso até decorarmos o caminho.
    Aplausos ! Sol Holme.

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  2. Oi meu poeta lindo.
    Mio amore, rsrs.
    Esse aqui é o meu predileto.
    Amo esse poema.
    Expressa os nossos delírios, nossas tormentas
    coias que insistem em tirar nosso sossego...
    Beijos
    Eu! Leilinha

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