domingo, 13 de março de 2011

NOSTALGIA!

Ao me curvar diante da vida,
Olho para dentro de mi alma
Para recordar os dias felizes.
Instante nostálgico de amor.
                       
Quantos deles me vêm agora!
Os meus amigos da infância,
As travessuras só de criança,
As brincadeiras de toda hora.

Os momentos se multiplicaram:
Na garagem o baile coca-cola,
As paqueras no recreio da escola,
A paixão gostosa sem pretensão.
Bilhetes de amor que sensação!

O pedido de namoro rejeitado,
A inesquecível relação amorosa,
A melodia romântica e famosa,
O beijo escondido e recatado.

Quantos momentos eu vivi!
Diferentes amores eu incluí,
Até o dia que cheguei aqui,
Mãos para o céu eu ergui!

Agradeço por cada um deles,
As graças da vida que recebi,
Muitos, eu sei, ainda por vir.

Situações difíceis eu passei,
Pecados tristes de suportar.
E esses eu não irei recordar,
Somente partes onde amei!

(Daez Savó) 

1 comentário:

  1. Que lindo poeta !
    Lembranças maravilhosas são eternas, mas a maior
    beleza do poema foi o final.
    Achei bárbaro a forma que colocou que lembranças
    tristes não seriam lembradas, bem coisa de menino,
    entrando na adolecencia. " Não quero mais, não vou lembrar e não quero ver. " Um doce poeta
    maduro e vivido tendo uma atitude inocente e vulnerável.
    E é um comportamento de todos os humanos.
    Poeta lindo Bravos !!!
    beijos ternos da Sol.

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