domingo, 26 de junho de 2011

INSENSATEZ

Que insensatez deslizar meus dedos por sua tez
Sentindo a maciez do rosto suave de riso perfeito,
E sem timidez não tocar em insana sedução
Seus lábios rosados com minha boca atrevida.

Consagração indefinida da linda e intensa vida,
Deveras vivida por este vagabundo desventurado,
Nos dias longínquos, sendo consumido por tua despedida
Das lembranças tristes por me deixar desconsolado.

Dança suave ao brilho da lua límpida, feito lamparina
A flamejar no horizonte distante a ausência da amada
Dilacerando a alma deste que te ama pequena menina!

Afaga as batidas deste coração exaltado,
Ama-me como a ti em feliz desejo
E faça que eu viva para sempre apaixonado.

Daez Savó