sábado, 11 de fevereiro de 2012
MELANCOLIA
Insignificância sorvida pela alma
Recolho-me na tua bruma doce
Para resgatar a alegria perdida
Da vida vivida em filosofias vãs
Retrato velho na parede
Amarelado pelo tempo
Retratando um passado distante
Melancolia que lentamente consome
Desesperança sentida no respirar
Ofegante que dá vontade de chorar
Ao relembrar a felicidade que sumiu
Devagarzinho pelas mãos se esvaiu
Futilidade desgraçada que deixa
Despedaçada esta alma carente
A balançar rente ao abismo
Levando cada pedaço da gente
Tragédia anunciada
Da vida acariciada
Pela morte
Chegada
(Daez Savó)
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Lindo demais, Poeta!
ResponderEliminar"Insignificância sorvida pela alma
ResponderEliminarRecolho-me na tua bruma doce
Para resgatar a alegria perdida"...
"Por marcares tu o meu existir
Viverei das lembranças que me fazes sorrir"! lINDO POETA!!! BJS