Eu me vejo no espelho e te vejo,
Também, cada manhã,
Oh! Vida!
Eu te vejo na luz refletida
Em horas de sol dourado,
Entrando forte
Com a claridade infinita de sons
Do mundo lá de fora;
No cinza de cada dia
Que amanhece sem luz,
Melancolicamente doce;
Nas goteiras cantantes
Das manhãs de chuva,
Que caem preguiçosamente.
Mas, também vejo,
Os meus cabelos que embranquecem
Já sem aquelas timidez do começo;
As rugas que vincam a face;
O cansaço que esmaece o brilho
Dos olhos, encobrindo a inquietude indagação
Do até quando.
Eu me olho no espelho
E te vejo cada manhã
Oh! Morte!
(Daez Savó)
Saudação nobre poeta!
ResponderEliminarParabéns por tão lindo poema
Elegância sutíl,simplicidade,sofisticação
Fragmentos d'alma á luz dos espelhos,
sensibilidade.
Maravilhoso poema!!
Abraços fraternos
"Eu me vejo no espelho e te vejo,
ResponderEliminarTambém, cada manhã,
Oh! Vida"!........................Me encantei com seus poemas...tá no meu coração...sempre! bjsss