Voai pensamento,
Imaginação súbita...
Encha de belos sonhos minha vida,
Enfeitai minha existência de ilusão
Doce e colorida.
Deixai que minh’alma
Embarque em nuvens róseas, multicoloridas,
E vogue pelos mundos infinitos.
Que se perca em profundos devaneios,
Numa sensação de que está sumindo,
Se evolando, se esvaindo,
Num filete de vida.
Deixa-me viver as coisas belas
Que não pude ter,
A Bem Amada que não pude amar,
Ouvir os versos que jamais eu fiz,
E depois, morrer, num murmúrio,
Feliz....
(Daez Savó)
domingo, 29 de maio de 2011
domingo, 1 de maio de 2011
AMOR
Amor é brisa suave,
Não tempestade.
Amor é brasa dormida,
Não labareda.
Amor é o tocar de mãos,
Doce, sereno,
Sem maldade.
Amor, que só é possível
Com sua cumplicidade.
Ápice sublime
No encontro dos lábios
Guardado para a eternidade.
(Daez Savó)
Não tempestade.
Amor é brasa dormida,
Não labareda.
Amor é o tocar de mãos,
Doce, sereno,
Sem maldade.
Amor, que só é possível
Com sua cumplicidade.
Ápice sublime
No encontro dos lábios
Guardado para a eternidade.
(Daez Savó)
ESPELHO
Eu me vejo no espelho e te vejo,
Também, cada manhã,
Oh! Vida!
Eu te vejo na luz refletida
Em horas de sol dourado,
Entrando forte
Com a claridade infinita de sons
Do mundo lá de fora;
No cinza de cada dia
Que amanhece sem luz,
Melancolicamente doce;
Nas goteiras cantantes
Das manhãs de chuva,
Que caem preguiçosamente.
Mas, também vejo,
Os meus cabelos que embranquecem
Já sem aquelas timidez do começo;
As rugas que vincam a face;
O cansaço que esmaece o brilho
Dos olhos, encobrindo a inquietude indagação
Do até quando.
Eu me olho no espelho
E te vejo cada manhã
Oh! Morte!
(Daez Savó)
Também, cada manhã,
Oh! Vida!
Eu te vejo na luz refletida
Em horas de sol dourado,
Entrando forte
Com a claridade infinita de sons
Do mundo lá de fora;
No cinza de cada dia
Que amanhece sem luz,
Melancolicamente doce;
Nas goteiras cantantes
Das manhãs de chuva,
Que caem preguiçosamente.
Mas, também vejo,
Os meus cabelos que embranquecem
Já sem aquelas timidez do começo;
As rugas que vincam a face;
O cansaço que esmaece o brilho
Dos olhos, encobrindo a inquietude indagação
Do até quando.
Eu me olho no espelho
E te vejo cada manhã
Oh! Morte!
(Daez Savó)
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